Todos podem fazer a diferença, cada acção conta!
Presidente da República participou esta sexta-feira nas exéquias fúnebres do Major-general na reserva Pedro Juma, falecido no último domingo no Hospital Central de Maputo, vítima de doença. Na ocasião Filipe Nyusi destacou as qualidades humanas e combativas do Major-general que segundo Nyusi deixa como legado a libertação de Moçambique.
A sala nobre do conselho municipal de Maputo acolheu as cerimónias oficiais das exéquias fúnebres do major general na reserva Pedro Juma que liderou a frente de combate em Niassa durante a luta de libertação nacional.
Conquistada a independência foi o primeiro governador da Província e Cidade de Maputo.
Major Pedro Juma nasceu 1 de Agosto de 1942 na Província de Niassa no Distrito de Lago. Para além de combatente e político foi professor na Província de Niassa.
O chefe de estado rendeu homenagem ao homem que o descreveu como sendo de poucas palavras e com acções intensas. Disse ainda que a nação moçambicana perdeu uma das suas celebres referencias pela conquista da independência total e completa de Moçambique, da edificação do Estado moçambicano e da promoção do bem-estar social de todos moçambicano.
Nyusi acrescenta do seu discurso que “Despedir um homem de poucas palavras e de acções intensas. Que respeitava seus companheiros e seus colaboradores corajosos e educador e assumir a responsabilidade de continuar a sua obra. Despedir Pedro Juma um homem com trajetória de vida que se torna modelo para as novas gerações, um homem coerente e assumir a sua vida como fonte de inspiração para os seus compatriotas. O povo moçambicano e o governo de Moçambique inclinam-se diante da família do major General pedro Juma, os nossos sentimentos a nossa solidariedade”.
Nascido a 01 de Agosto de 1942 na Província de Niassa, Pedro Juma deixa viúva e filhos. Para a família a sua partida representa um vazio. Josélia Juma uma das filhas apresentou o elogio fúnebre em nome da família onde extraímos as seguintes palavras. “Que mais dizer de ti neste momento nos e difícil expressar a dor que sentimos pela tua partida como Juma de gema que eras, como esposo, pai, tio e avo. Certamente será difícil conviver sem a tua presença física o vazio criado deixara sempre com saudades com falta o teu ser e humilde”.
Companheiros de trincheira, amigos e familiares falam da vida e obra do major general Pedro Juma e garantem que o seu legado será preservado e seguido.
Fernando Faustino Secretário Geral da Associação dos Combatentes de Luta de Libertação nacional, destacou que o Major General foi um destacado filho de Mocambique. “Este destinto filho de Moçambique a quem hoje rendemos homenagem fez parte do grupo dos jovens combatentes que se juntaram a Frelimo e pela sua maturidade espirito patriótico sabedoria e coragem fragilizaram o rumo do sistema colonial português gravando o seu nome na memória colectiva do povo moçambicano”.
Carlos Machile antigo reitor da UP e membro da família Juma disse guardar memórias dos vários bons momentos que ambos passaram.
“Para dizer que nós perdemos um homem íntegro, ele operou todo tempo no Niassa era o comandante. Na base onde ele estava distava há 50 km da nossa casa, a casa dos pais em Nhongo. Depois de eu ficar 14 anos na europa, encontrei-me com ele aqui em Maputo, ele deu-me muitos conselhos”.
Raimundo Diomba combatente da luta de libertação nacional fala da vida e obra do major General Pedro Juma.
“Sabemos que a contribuição dele foi mais que suficiente libertou activamente para a libertação do país operando na zona do Niassa onde terminou com a conquista da independência nacional”.
Aires Aly antigo primeiro-ministro disse ter conhecido o major General na Cidade de Maputo, quando preparava-se a proclamação da independência nacional.
“Na altura era governadora da província de Maputo e secretario do partido ele foi criando condições para que todos nos participássemos das cerimónias da independência nacional organizou o partido aqui onde os da minha geração participaram no dia da independência.
Participámos activamente nas cerimónias sabendo cada um qual seria o seu papel naquele evento, era uma pessoa muito calma”
Joaquim Chipande destacado combatente da luta de libertação nacional também partilhou algumas memórias, a respeito de Pedro Juma com trabalhou lado a lado na frente de Niassa segundo contou.
“Ele aguentou dirigir tanto como militar assim como político conseguiu como que nos criássemos naquela província zonas libertadas onde criamos poder dentro do poder, quando digo poder dentro do poder porque quem ocupava era o poder colonial e nós e nos conseguimos demonstrar o poder da Frelimo”.
Roque Silva Secretário-geral da Frelimo marcou presença nas cerimónias oficias em representação do partido. O Político destacou a dimensão humana, política e combativa do Homem que participou activamente na libertação do país.
“É um dia em que choramos mas assumimos a responsabilidade de dar continuidade da obra deste grande homem”.
Participaram das cerimónias oficiais público em geral, membros do governo, antigos governantes e combatentes de luta de libertação nacional.
Os restos mortais de Pedro Juma foram a enterrar esta sexta-feira no cemitério de Lhanguene na Cidade de Maputo.